16/07/2019 às 10h44min - Atualizada em 16/07/2019 às 10h44min
Siqueira no Senado: acordo, gratidão ou grande risco?
Alberto Rocha A ida de Siqueira Campos para o Senado nessa altura do campeonato deixa três perguntas: A primeira: Acordo? gratidão ou grande risco?
Acordo? O candidato ao senado era Siqueira Campos. De uma hora para outra a mesa virou e ficou Eduardo Gomes, que ganhou, deixando Siqueira na suplência.
Por que Siqueira abriu mão de concorrer àquela altura, se era um dos favoritos para ocupar a vaga? Houve acordo político para que o velho Siqueira recuasse a favor de Eduardo Gomes? Que acordo? assumir seis meses depois? Com quais vantagens? Quem ganhou com isso?
Gratidão? Eduardo Gomes estava sem espaço e meio esquecido na política tocantinense. Aí vêm os padrinhos e o ressuscitam para o Senado, cargo mais relevante da República depois do presidente.
Seis meses no Senado, Eduardo entrega o cargo para Siqueira. Gratidão de Gomes? Talvez, pois a vaga seria de Campos. As pesquisas mostravam isso.
Grande risco? A ida de Siqueira para o Senado pode ser uma grande glória ou um grande risco. Será grande glória pelo seu passado. Será grande risco pelo seu futuro. O senado é intenso. Brigas dia e noite, disputas, xingamentos, mentiras, tapas, empurra-empurra, jogo de interesse, alguns senadores são acusados de corrupção e outros crimes que enojam e envergonham o país.
Siqueira terá forças e saúde para suportar a panela de pressão no Senado?
Se eu fosse o Siqueira, ficaria quieto, do jeito que está. Eu iria cuidar da vida, deitar numa rede cearense com a s pernas cruzadas, bebendo só água de coco,pensando em viver por mais 120 anos, sem o Senado.
Mas já está decidido: Siqueira vai e Eduardo fica.