31/08/2019 às 10h00min - Atualizada em 31/08/2019 às 10h00min

Deputado tocantinense diz que dinheiro do fundo partidário é imoral e uma vergonha; são 5 bilhões de reais para gastar ano que vem

Alberto Rocha - Alberto Rocha

foto- Assembleia Legislativa-    Fabion Gomes

 
Alberto Rocha
 
O deputado  estadual Fabion Gomes, com forte colégio eleitoral na região norte do Estado, especialmente no Bico do Papagaio, não economizou nas palavras ao criticar duramente a existência do Fundo Partidário dos partidos políticos no Estado.
 
Para o deputado Fabion Gomes,  o dinheiro do fundo partidário não deveria nem existir e, segundo ele, “é o dinheiro mais mal aplicado no país”.
 
O desabafo do deputado foi feito durante discurso na Assembleia Legislativa, nesta semana. Segundo Fabion, são 5 bilhões de reais que os partidos políticos têm para gastar nas eleições municipais do ano que vem.
 
Dessa cifra astronômica, dois partidos acusados de corrupção têm  quase 800 milhões, que são o PT, fica com  R$ 463 milhões, o MDB R$ 329 milhões. O menor partido tem para gastar cerca de R$ 14 milhões. “ Isso é uma vergonha”, diz Fabion.
 
Já o deputado estadual  Zé Roberto (PT) saiu em defesa do fundo, dizendo que ele é necessário por se tratar de um financiamento público de campanhas eleitorais. Segundo Zé Roberto, a ajuda financeira que os partidos recebem que abre portas para igualdade na disputa eleitoral.
  
O que é o fundo partidário
 
O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, mais conhecido como Fundo Partidário, é uma forma de financiamento público, não exclusivo, dos partidos políticos do Brasil, que não se restringe às campanhas eleitorais. É constituído por dotações orçamentárias da União, multas e penalidades pecuniárias. Cada partido, mesmo sem representação no Congresso Nacional, tem direito a uma parte do dinheiro, que é administrado pelos próprios partidos. 
 
 
 

 
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