30/08/2019 às 11h13min - Atualizada em 30/08/2019 às 11h13min
Mistérios rondam saída de Valderez e entrada de Gleydson na Assembleia Legislativa; e agora?
Alberto Rocha - Alberto Rocha
foto- Assembleia Legislativa Gleydson Nato, novo líder do governo Alberto Rocha Eu e quase todo mundo não entendemos a saída repentina da deputada Valderez Castelo Branco da liderança do Governo na Assembleia Legislativa para dar lugar ao suplente e novato Gleydson Nato. Foi uma saída nata ou apenas uma estratégica do governo?
Há mistérios da meia noite no ar. Foi briga? descontentamento? Ninguém sabe; só o palácio para responder.
Mas Valderez é uma parlamentar com bom trânsito entre os colegas de parlamento. Já vinha exercendo o cargo de liderança desde o mandato do ex-governador Marcelo Miranda. Ela foi escolhida para o cargo pelos dois governadores não por ser mulher, mas especialmente pela sua competência e manejo com que sabe lidar no meio político.
Mas, para surpresa de muita gente, ela entrega o cargo sem entrar muito em detalhes. Apenas entregou, provocando coceiras atrás da orelha de muitos políticos. Sai Valderez e entra Nato.
Gleydson é de Gurupi e ligado ao governador Mauro Carlesse. Ao assumir o cargo, Nato não falou por meio de mistérios nem de línguas estranhas. Ele foi direto ao assunto. “Assumo hoje essa missão de ser o novo líder do Governo, e acredito que vamos ter uma liderança aberta ao diálogo com todos os parlamentares”
A frase dita por Nato, inconsciente ou proposital, deixa escapar possível justificativa para sua chegada à liderança na Assembleia, a de que vai trabalhar para ter uma liderança aberta ao diálogo com os deputados. Como assim? não entendi.
Mas Valderez não conseguia manter esse diálogo aberto com os parlamentares? Pelo que se sabe, sim. Caso contrário, por que ela, então, se firmou no cargo na gestão de dois governadores? Mais uma explicação que precisa ser dada, ou não.
E agora, Gleydson?