10/05/2019 às 21h31min - Atualizada em 10/05/2019 às 21h31min
Violência urbana: o lado sombrio e assustador de Araguaína
Alberto Rocha - artigo de opinião Onda de violência em Araguaína pode chegar a extremos, com toque de recolher.
A bandidagem anda com o dedo coçando pronta para atirar, e é a população que está na mira. Tudo que se move na frente deles vira alvo. Mata-se por nada. A vida vale menos que uma balinha.
O que poderia ser apenas parte de um roteiro de filme de Hollywood, é a pura realidade em Araguaína. Quem será o próximo a atirar ou a morrer aqui? Ninguém sabe; pode ser qualquer um e em qualquer lugar da cidade.
Araguaína virou o berço da criminalidade. É triste, mas é real. Jovens morrendo e matando ao mesmo tempo; famílias dilaceradas, sonhos destruídos pela criminalidade. Chega!
Não dá mais para sentar na frente de casa, conversar com os vizinhos ou passear pela cidade. Ninguém quer levar tiro.
O cenário que se espalha pela cidade é de assaltos, furtos, droga, mortes. Chegamos a um nível de violência insuportável; ninguém sabe mais o que fazer. Aqui só falta correr atrás de avião.
Parafraseando a canção: “É faca com faca, é bala com bala, metralhadoras e canhões; até parece que estamos vivendo na época do Lampião”.
Enquanto vão matando ou morrendo pelas ruas da cidade, a gente insiste em ignorar o fato. Queremos ação. Não se trata de prender apenas, mas de educar os nossos jovens e adolescentes e incluí-los em programas sociais.
Tem de ser agora. Depois, não adianta acender lamparina, lampião, vela nem candeeiro; nada disso vai diminuir a violência na cidade.
Não tem recursos para combater a violência ou investir nas forças de segurança, aparelhar melhor a polícia? Será se o dinheiro anda mais curto do que perna de cobra? São perguntas que espantam a resposta.
Filosofia de malandro diz: "No bolso eles botam e nunca sobra grana"