13/08/2019 às 10h47min - Atualizada em 13/08/2019 às 10h47min
Projeto Lago Vivo joga 10 mil caranhas no rio Lontra; espécie em extinção
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foto-prefeitura de Araguaína A primeira soltura com 10 mil alevinos da espécie caranha dos 200 mil que serão reintroduzidos no Lago Azul, em Araguaína, foi realizada na manhã desta segunda-feira, 12. Alunos da Escola Municipal Joaquim Carlos Sabino participaram da ação que faz parte do Projeto Lago Vivo. O objetivo do projeto é devolver ao Lago Azul espécies extintas há 40 anos após a construção da Barragem do Corujão.
Pesca somente esportiva Para a proteção da fauna aquática do Lago Azul, o prefeito Ronaldo Dimas assinou durante o evento o Decreto Municipal nº 161, que proíbe a pesca predatória no local. “O decreto permite apenas a pesca esportiva, que nos ajudará para que tenhamos um turismo intenso. O documento visa garantir o pesque e solte, mas o pescador deve ser cadastrado na Prefeitura”.
O prefeito acrescentou que os interessados devem procurar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente para obter a Carteira de Pescador Esportivo do Lago Azul.
Monitoramento Segundo o biólogo Aníbal Souza Neto, a próxima etapa após a soltura é o monitoramento das populações de peixes. “Apesar de serem espécies naturais, iremos fazer laudos técnicos para poder nos basear para as próximas solturas”, informou o biólogo.
Ainda segundo Neto, esses peixes terão um papel fundamental dentro da cadeia alimentar e do ambiente natural.
Qualidade da água O secretário municipal do Meio Ambiente, Júnior Marzola, explicou que o Laboratório das Águas deverá iniciar as análises da água do Lago Azul em 90 dias. “Na semana passada, foi realizada a licitação e vamos dar a ordem de serviço hoje. Mas para os peixes não existe problema nenhum, as análises são para uso humano”. (ascom).