31/05/2019 às 14h44min - Atualizada em 31/05/2019 às 14h44min

Vereador e população ficam revoltados com cancelamento das ações da carreta da saúde

Alberto Rocha - Alberto Rocha

Divulgação
 
Alberto Rocha
 
 A população de  Aguiarnópolis, cidade que fica a 510 de Palmas, região do Bico do Papagaio,  receberia no próximo sábado, 7, durante todo o dia, várias ações  na área de saúde por meio da carreta do programa Útero é Vida, do Senar/Faet. Mas tudo foi cancelado pelos organizadores, e os motivos beiram ao absurdo.
 
Para a ação, o Senar/Faet pedia que fosse assinado um termo de cooperação/parceria com a Prefeitura para que o município ficasse responsável pela entrega dos resultados dos exames PSA e PCCU, a responsabilidade, exclusiva e integral, das ações de assistência ao paciente com diagnóstico positivo em caso de confirmação de câncer  e o descarte correto do material utilizado pela equipe  da carreta da saúde. Mas o Município não aceitou. Antes, alegou que a ação da carreta na cidade poderia atrapalhar os repasses de  recursos federais, além de atrapalhar o alcance dos indicadores da saúde no município.
 
A justificativa da prefeitura soou estranho na comunidade. Ninguém entendeu como uma ação da carreta do programa Útero e Vida poderia atrapalhar o alcance dos indicadores  da saúde no Município.
 
O vereador Elias Júnior usou a Tribuna da Câmara durante a sessão para falar da sua indignação e da revolta da população de Aguiarnópolis e região depois do cancelamento da ação da saúde no Município.
 
“Meu sentimento é de alegria, porque teríamos a oportunidade de termos aqui a carreta da saúde, e de tristeza, pelo cancelamento da ação”, afirmando ainda que o projeto só ia trazer benefícios para o povo.
 
“Com certeza, o programa beneficiaria muitas pessoas com atendimentos diversos na área da saúde. No nosso Município existem muitas pessoas que não têm condições  de pagar nem exames, e esta seria uma ótima oportunidade de ajudar essas pessoas”, afirmou.
 
Elias Júnior destacou ainda que a classe política do  Município precisa olhar mais para a população e esquecer as disputas políticas. “Temos de  pensar é na população e não em questões partidárias. Tudo que for para melhorar a vida das pessoas devemos apoiar,  independentemente de quem venha conseguir os benefícios. Quando se cancela um beneficio dessa grandeza,  quem sofre é só a população mais carente”, finalizou
 
 
 
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