13/09/2019 às 07h17min - Atualizada em 13/09/2019 às 07h17min

Família pobre que chamou a atenção da população no último natal passa necessidade e apela para a generosidade das pessoas

Alberto Rocha - Alberto Rocha


Alberto Rocha
 
 
Nem todo dia é natal. Que o diga a dona Maria Ivoneide Pereira da Silva, 42 anos, mãe de 4 filhos pequenos,  de 3,6,9 e 11 anos de idade. Ela vive em situação de vulnerabilidade social juntamente com as crianças. E para piorar, a mulher é viúva, desempregada, respira com dificuldade, pois é  portadora de asma crônica, doença que não tem cura.
 
No último natal, a família de dona Ivoneide chamou a atenção da população pela iniciativa do filho mais velho, Uéliton, de 11 anos de idade.
 
Na época, enquanto muitas crianças pediam brinquedos, ele escreveu uma carta para o Papai Noel pedindo apenas uma cesta básica. Muitas pessoas ficaram sensibilizadas com a situação e ajudaram a família.
 
Mas, passado o Natal, eles continuam vivendo  em condições precárias numa casa de apenas quatro cômodos. A residência pertence ao seu Domingos, pai de dona  Ivoneide,  que abrigou a filha com os 4 netos  depois da morte do marido dela,  assassinado há quatro anos.
 
O portal de notícias otocantins  visitou a residência onde mora a família numa rua tomada pelo areião, no setor Maracanã, Araguaína, e constatou a dificuldade que eles estão passando.
 
Dona Ivoneide sustenta as crianças com o programa do Governo Federal, o Bolsa Família, no valor de 253 reais. “Se não fosse a ajuda que recebo dos vizinhos, da igreja, amigos e familiares nem sei o que seria de nós”, disse a mulher, que depende de doações para conseguir comer.
 
A mulher, que dorme em uma cama junto com os quatro filhos, disse que gostaria de dar um futuro melhor para as crianças, mas não pode.  O filho mais velho tem constantes pesadelos à noite, ele acorda aos gritos procurando pelo pai. O menino quer ser professor. Já as meninas sonham em conhecer um restaurante ou um shopping center, para brincar no pula-pula.
 
Mesmo passando por dificuldades, dona Ivoneide diz que não abandona os filhos por nada. “A gente não tem muita coisa, mas não dou meus filhos de jeito nenhum, morro agarrada neles”, disse.
 
Interessados em ajudar a família, podem ligar nos telefones (63) 99249-2113 (Ivoneide) e 99255-6433 (Domingos).
 
 
 
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