Artigo de opinião - Alberto Rocha - Jornalista
Bem, se o suplente de senador é um parlamentar sem voto, pelo menos essa “figuraça” tem prestígio ou muita grana. Funciona assim: me dê a vaga que te dou a grana. Ou seja, por trás de um suplente de senador tem sempre alguém muito rico bancando tudo, geralmente familiares.
O eleitor descuidado nem sabe como se escolhe um suplente de senador. Essa estranha e esquisita figura política entra no radar quando se vota em candidatos ao senado. O suplente, como um carrapato rico, agarra na cacunda do candidato cabeça de chapa e termina ganhando a vaga de suplente.
Como um urubu faminto, o suplente de senador só observa de longe, esperando ansioso a sua vez de meter o bico numa vaga não conquistada por ele. Repito: suplente de senador não tem voto, tem é fome e pressa para assumir o cargo, caso o titular fique doente, morra, seja cassado, vire ministro, governador, etc...
Pergunta-se: se suplente de senador, que não tem voto, chegar a assumir a vaga do titular, como se pautará nos assuntos de extrema relevância para o País? Ah, já sei. Como não tem compromisso com o eleitor, pois não recebeu nenhum voto, melhor seria para o suplente, após assumir a vaga, virar protetor de vagabundos. É só uma sugestão.