15/08/2024 às 07h00min - Atualizada em 15/08/2024 às 07h00min
Políticos se ajoelham atrás de votos ligados à fé evangélica
Artigo de opinião - Alberto Rocha
É impressionante como em tempo de campanha eleitoral as igrejas evangélicas ficam entupidas até ao teto de gente que se mostra interessada na conversão, especialmente os candidatos. Isso é um péssimo sinal para o céu e um bom aceno para o inferno.
Nessa época “frutífera” da fé, os candidatos correm para as igrejas com o único objetivo de acessar ou enganar o coração dos crentes. Muitos, na cara de pau, conseguem até parceiros e seguem acompanhados para os templos para demonstrar que são a favor da família.
Também, o que mais se ouve nas igrejas nessa época são os blá,blá, blás de líderes religiosos seduzidos pelas ofertas financeiras. É comum ouvir deles falsas profecias para os candidatos, como: “Deus me falou.. Deus me mandou te dizer... Deus me revelou que você vai ganhar..”, dentre outras pérolas proféticas. Só que esses lobos de ovelhas se esquecem de que igrejas já foram fechadas e que tomar o nome de Deus em vão é pecado.
Então, religião e política podem andar juntas? Sim e não. “Só os tolos acreditam que política e religião não se misturam. Por isso, os ladrões continuam no poder e os falsos profetas continuam a pregar”, (Spurgeon).