03/06/2024 às 07h00min - Atualizada em 03/06/2024 às 07h00min

No Tocantins, prefeito está inelegível, mas quer colocar sobrinho para comandar Município


 
A Prefeitura da pequena Muricilândia, com pouco mais de 3.500 habitantes, norte do Estado, corre o risco de virar caso de família. A cidade, que fica na beira do rio Muricizal, vive um dilema entre mudança ou continuação.
 
O atual prefeito, Alessandro Gonçalves Borges, que está inelegível por decisão da Câmara de Vereadores do Município, dá sinais de que não pretende desistir de continuar exercendo influência na cidade. Alessandro quer por que quer que o sobrinho, João Victor Borges, de Araguaína, seja o candidato ao cargo de prefeito de Muricilândia nas eleições municipais deste ano, no dia 6 de outubro.
 
A escolha de João Victor como pré-candidato a prefeito de Muricilândia não foi bem vista na cidade, pois o rapaz, de apenas 26 anos de idade, não teria muita afinidade com o município. João Victor foi levado de Araguaína para Muricilândia pelo próprio tio, o Alessandro, para ser secretário de administração, cargo que exerce há pouco mais de um ano.
 
Na cidade, o caso da preferência do prefeito pelo sobrinho para ocupar a prefeitura, já é visto com desconfiança. Correm rumores de que Alessandro, ao apoiar o próprio sobrinho como pré-candidato a prefeito, estaria tentando conquistar um terceiro mandato, já que o atual prefeito estaria inelegível pelo período de oito anos.
 
Só lembrando que a Câmara de vereadores de Muricilândia, formada por 9 parlamentares, tornou Alessandro inelegível em razão de parecer técnico do Tribunal de Contas do Estado, TCE, que recomendou rejeição das contas do prefeito. E para piorar ainda mais a situação de Alessandro, o Ministério Público de Contas, órgão do TCE, já emitiu parecer favorável pela rejeição das contas do gestor referentes ao ano de 2021. É o que consta no parecer 3091/2023, do próprio Ministério Público de Contas.




 
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