07/05/2024 às 07h00min - Atualizada em 07/05/2024 às 07h00min

Casos escabrosos envolvendo política e igreja tentam colocar Deus e o Diabo na mesma mesa


 
O apresentador Gerônimo Cardoso tem mostrado casos escabrosos envolvendo políticos e igreja que chegam a dar nojo.
 
Gerônimo mostra o caso de um prefeito no Bico do Papagaio que teria torrado cerca de 600 mil reais no carnaval deste ano. “Vergonha, vergonha, vergonha", esbraveja o apresentador.
 
O caso fede a esgoto. O vídeo mostra o prefeito de Ananás, Valdemar Nepomuceno, gastando o dinheiro público de forma desenfreada. O Tribunal de Contas do Estado, TCE, mandou suspender o pagamento superfaturado pago no carnaval, mas não adiantou nada.
 
Valdemar agiu rápido e disse ao TCE que tinha suspendido a licitação superfaturada, saiu até no Diário Oficial. Só que um dia depois, o prefeito mandou pagar os mais de 600 mil reais para uma empresa de Araguaína. O caso cheira à corrupção e sensação de impunidade.
 
Parece que a história se repete. Valdemar já foi acusado de corrupção, teve bens bloqueados pela justiça, que, à época, acusou o político de apossar de joias, carros, apartamentos e terrenos com o dinheiro do povo.
 
Na mesma catinga do esgoto, surgem outros casos. Agora, em Gurupi, sul do Estado.
 
O pastor Amarildo, ex-deputado federal, o mesmo sujeito acusado de corrupção na máfia dos sanguessugas, em 2006, quando uma quadrilha desviava dinheiro público na compra de ambulâncias e equipamentos médico-hospitalares.
 
Agora, de acordo Gerônimo, Amarildo vai apoiar a reeleição da prefeita de Gurupi, Josi Nunes, mas alugou o templo da igreja para a Prefeitura por R$ 40 mil reais, por três dias, e ainda apresentou uma lista de pré-candidatos a vereador só com pessoas ligadas à Assembleia de Deus, ministério Madureira, comandada com mão de ferro pelo próprio Amarildo. Só lembrando que, quando igreja se alia à política, o Diabo toma conta e ainda dá gargalhadas.
 
Nesse suposto caso nefasto que cheira a enxofre do inferno, Amarildo teria o apoio dos filhos, o deputado federal, Felipe Martins e o suposto pastor, André Martins.
 
Outro caso que vem de Gurupi, segundo Gerônimo Cardoso, mostra o deputado estadual, Eduardo do Dertins, declarando apoio a Josi Nunes. O estranho é que, um dia após declarar apoio à prefeita, a Prefeitura teria assinado um contrato milionário com uma empresa comandada pelo filho do deputado. O suposto contrato coloca mais pulga atrás da orelha.
 
Casos assim me fazem acreditar que política e cabaré sempre andaram juntos, ou sustentam a ideia de que, para muitos, corrupção cheira a perfume francês: Todo mundo corre atrás, mas só poucos conseguem comprar.

 
 
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