27/04/2024 às 07h00min - Atualizada em 27/04/2024 às 07h00min

No Tocantins, Guimarães toma MDB, empurra irmão para ser vice de prefeito e grupo ainda faz rima


 

Artigo de opinião - Alberto Rocha -  Jornalista

 

Em política, besta é quem confia, mas é bom aprender que não se cospe em quem nos ajuda.

 

O histórico MDB tocantinense mudou de endereço, e agora está nas mãos do deputado federal, Alexandre Guimarães, que era um ilustre desconhecido do eleitorado araguainense, mas conseguiu se eleger nas últimas eleições.

 

A tomada do MDB teria acontecido secretamente nos bastidores em Brasília, entre o governador do Pará, Helder Barbalho (MDP), homem forte de Lula, e o próprio Guimarães. Só lembrando que o IBGE divulgou o mapa da fome no Brasil e o Pará aparece em primeiro lugar na estatística da fome.

 

Guimarães recebeu de Lula e de Barbalho luz verde para agir no Tocantins. Com isso, Guimarães já empurrou goela abaixo o próprio irmão, Israel Guimarães, para ser o vice do prefeito Wagner Rodrigues, que concorre à reeleição em Araguaína.

 

Mas a fome do Guimarães é maior. A tomada do MDB pode levar junto o PT, do Célio Moura, que bate no peito dizendo que é candidato a prefeito de Araguaína. Se isso acontecer, Célio fica a pé na chapada, só olhando o sol sumir no horizonte.

 

E para comemorar, um grupo do Guimarães está em Brasília feliz da vida. O grupo fez até rima, de má qualidade, sem eira nem beira.

 

Esquecendo a rima, a aliança de Guimarães com o grupo de Wagner é algo que ninguém sabe no que vai dar. Tiro no pé? rajadas no futuro? Guimarães estaria indo na direção da cruz?

 

A ida de Guimarães para o MDB mostra três coisas: a) que ele dá as costas para o grupo que o elegeu,  b) que ele abraça o grupo que o ignorou na eleição e, c) transformar o Tocantins num puxadinho do Pará?

 

Lá no sertão a gente diz: toda cobra merece cacete.




 

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