16/10/2019 às 10h43min - Atualizada em 16/10/2019 às 10h43min

Cuba se movimenta para libertar Lula da cadeia


Presidente Lula conversa com Fidel Castro durante visita a Havana, Cuba, em 24/02/2010 (Ricardo Stuckert/PR/VEJA)

 
O governo de Cuba afirmou, nesta terça-feira 15, que coletará assinaturas em escolas e entidades estatais de todo o país para reivindicar a liberdade do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva, que segundo o jornal estatal Gramma está preso “por causas judiciais politizadas”.
 
A “jornada de solidariedade” pela libertação de Lula acontecerá até o próximo dia 28, dia seguinte ao aniversário de 74 anos do ex-presidente, condenado por corrupção e preso desde abril do ano passado em Curitiba.
 
No mês passado, o governo cubano também promoveu uma campanha em solidariedade à Venezuela – principal aliado político e econômico de Cuba -, em apoio ao presidente  Nicolás Maduro “diante das agressões dos Estados Unidos”.
 
Segundo o Granma, órgão  de imprensa  do Partido Comunista de Cuba, a campanha servirá para condenar “a estratégia do imperialismo, com a cumplicidade do direita regional, de desacreditar líderes progressistas”.
 
Além disso, de acordo com o jornal, os signatários rejeitarão as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra os médicos cubanos que trabalharam no Brasil no programa Mais Médicos e que retornaram à ilha no ano passado após o governante os chamar de “escravos de uma ditadura”.
 
Os formulários serão entregues a uma delegação brasileira que participará do Encontro Anti-imperialista de Solidariedade, pela Democracia e contra o Neoliberalismo, que será realizado em novembro, em Havana.
(Veja-EFE).
 

 
 
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