Artigo de opinião - Alberto Rocha - Jornalista
No apagar das luzes da gestão, o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, ativa uma secretaria fantasma- a secretaria da mulher, tudo para abrigar aliado de última hora. Mas, tudo bem, é o povo quem paga a conta.
Para agitar a secretaria fantasma, esvaziada e arranjada, o prefeito nomeou Ângela Maria Silva, dona da Facit, reserva de deputado federal e aliada da senadora Dorinha, que ninguém vê.
Nada contra Ângela Maria nem com a extraordinária secretaria. O problema é que é mais uma despesa desnecessária para o povo sofrido pagar, povo que já vive penalizado com os pesados impostos. Não bastasse a falta de dinheiro para obras paradas, agora o povo é obrigado a pagar mais despesas.
A badalada secretaria da mulher, que ninguém sabe o que faz, pode ser um murro em ponta de faca. Além da repercussão negativa e de despesas desnecessárias em fim de mandato, a pasta dá sinais de que só sobrevive até outubro deste ano, depois das eleições..
Ah, o prefeito bem que poderia criar também a secretaria do homem, para incentivar o exame de próstata.
É. Caso Wagner sonhe com reeleição, precisa mexer melhor os “pauzinhos”. Em vez de trazer para dentro, o prefeito precisa jogar para fora os que atrapalham, os que amarram a gestão, atrapalhando projeto de reeleição. Exemplos?
1- Comunicação. Uma secretaria apagada, engessada, amarrada em um nó cego, que segue no ritmo de tartaruga aleijada;
2- Secretaria da Fazenda. Lá, o contribuinte, que paga impostos, taxas e o salário dos agentes públicos, é mal tratado, enfrenta longas filas e, ainda, é visto como um ser esquisito e estranho, que só serve para pagar IPTU caro.