21/12/2022 às 18h14min - Atualizada em 21/12/2022 às 18h14min

Professor Junior Geo e Claudia Lelis vetam PLs de ar condicionado em sala de aula e consultórios odontológicos em escolas


 
Na última reunião da Comissão de Constituição, Cidadania, Redação e Justiça - CCJ, Professor Junior Geo (PROS) e a relatora Cláudia Lelis (PV), se opuseram a aprovação dos projetos de Lei do deputado Jorge Frederico (REP), que previa consultórios odontológicos em escolas públicas e outro que obrigaria o poder público sempre que construir um prédio educacional, as salas de aula serem entregues com ar condicionado.

Jorge Frederico lamentou a rejeição da relatora do projeto, Claudia Lelis e do deputado Junior Geo. “Talvez a realidade de algumas cidades seja outra, mas vamos pensar naquele aluno lá do bico do papagaio, que muitas vezes chega na escola com uma dor no dente, se tivesse um atendimento dentro da própria instituição seria diferente. Se podemos fazer, se temos recurso, porque não ter a sensibilidade de permitir que haja a oportunidade?”

Outro Projeto de Lei com extrema relevância foi o pedido de que o Estado obrigue que as novas regras de licitação de construção de escolas, já disponham da instalação de aparelhos de ar condicionado. “Essa Lei obrigaria o poder público sempre que construir um prédio educacional as salas de aula serem entregues com ar condicionado, isso por acaso não é fazer justiça? No Tocantins, ar condicionado não é luxo, é necessário em uma sala de aula. Todos nós conhecemos a temperatura do nosso estado”.

Ele  citou um exemplo: “Um professor às 15 horas num calor de 40° graus tenta ensinar e o aluno tenta aprender… Mas o calor num prédio fechado e sem ventilação dificulta que isso aconteça. Temos recurso, temos como fazer… o voto do parlamentar precisa ser para fazer valer mudanças de fato”.

O parlamentar afirma que esperava que as regras que reprovaram os projetos estão ultrapassadas, e que o ideal é que a matéria tenha chance de ser discutida em outras comissões, e até mesmo no Plenário, que é Soberano. "As matérias foram barradas logo na primeira discussão, por detalhes que podem ser ajustados posteriormente. Ter sensibilidade é muito mais importante do que os ritos regimentais, foi pra isso que fomos colocados aqui. Afinal o povo nos coloca acreditando que podemos melhorar a vida da sociedade”, afirmou Jorge Frederico.







 
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