26/11/2020 às 17h08min - Atualizada em 26/11/2020 às 17h08min
Mãe e assassina de Rhuan disse que o cheiro da carne do menino 'estava bom'
Foto: Divulgação “Vocês comeram a carne da criança?". "Não, mas o cheiro estava bom.” O trecho é de uma conversa de Rosana Auri da Silva Candido, mãe e assassina confessa do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, com um delegado. Ela e a companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, foram condenadas pela morte de Rhuan nesta quarta-feira (25/11).
Segundo o documento, quando foi presa em flagrante pelo assassinato do filho, em maio de 2019, Rosana disse ao delegado em questão que não comeu a carne do menino, mas que o 'cheiro estava bom'. Ela foi condenada a 65 anos de prisão e a outra autora a 64 anos. Ambas irão cumprir a pena em regime fechado.
Crime cruel
Na madrugada do dia 31 de maio de 2019, Rosana e Kacyla apunhalaram Rhuan Maycon. Segundo a sentença, foi utilizado um pano embebido com “acetona” na boca de Rhuan para dificultar a resistência do menino. Além disso, o crime foi praticado na presença da filha de Kacyla, criança de apenas 8 anos de idade.
Após serem desferidas 11 facadas no menino, ele foi decapitado, ainda vivo, com uma faca serrando o seu pescoço. A dupla tentou incinerar o que sobrou do corpo em uma churrasqueira, mas, como não conseguiu, colocou as partes em uma mala e duas mochilas.
Rosana caminhou cerca de 1km até encontrar um bueiro, onde deixou a mala. Quando voltou para buscar as mochilas, um adolescente, que havia visto a cena, suspeitou e recuperou o objeto. Ao ver o conteúdo, ele acionou a polícia.
Rosana e Kacyla foram presas em flagrante e confessaram o crime. Uma das motivações seria a determinação da Justiça do Acre para que o pagamento da pensão do menino fosse suspenso no início do mês. A decisão seria uma tentativa de forçar as mulheres a aparecer, pois as duas eram procuradas pelo desaparecimento de Rhuan. (Fonte: correiobrazziliense).