31/10/2019 às 09h38min - Atualizada em 31/10/2019 às 09h38min
Colégio Militar: eu apoio iniciativa do Governo do Estado
Alberto Rocha - Alberto Rocha
governo do tocantins,
foto: Governo do Tocantins
Alberto Rocha
Particularmente, não entendo o por quê de tanto alvoroço com relação ao novo modelo de ingresso nos colégios cívico-militares no Tocantins. Achei foi muito bom, democrático.
Se o governo alega democraticação e oportunidade igualitária de acesso ao ensino cívico-militar, eu me arrisco ir além, e aponto algumas das razões que me levaram a achar boa a iniciativa do Governo.
Primeira: além da democratização do ensino cívico-militar nas escolas estaduais, alunos pobres e com poucas chances de ingressarem em um colégio militar, agora terão a chance de estudarem na instituição, a qual é vista como uma escola de qualidade, de ordem, civismo e disciplina;
Segunda: Agora, quem vai escolher quem estuda nos colégios cívico-militares é o sistema informatizado e não indicações políticas ou de amigos de pessoas ligadas à direção da escola;
Terceira: Muitos alunos pobres, de periferia, não tinham condições iguais de disputar uma vaga nos colégios militares que outros alunos, muitos deles vindos de escolas particulares. Agora, o sistema iguala a todos;
Quarta: Abre-se a diversidade de oportunidades de acesso aos ambientes escolares, o que lembra mais uma vez a democratização do ensino.
Quinta: Abrem-se mais vagas nas escolas cívico-militares, como o governo agora denomina os colégios militares.
Sexta: os colégios passam a ter direção e metodologia militar, o que é ótimo. Nos colégios militares há ordem e disciplina, aluno respeita professor e professor respeita aluno.
E por último, como sugestão, que o filho do Zé da Vendinha, do João da esquina, da Maria do bolo tenham as mesmas chances e direito que os filhos dos militares. Nada de privilégios e que todos entrem pela mesma porta: sistema on-line.