17/05/2024 às 12h28min - Atualizada em 17/05/2024 às 12h28min

Araguaína para Cristo não pode servir de palco político, senão vira circo da fé

Artigo de opinião - Alberto Rocha - Jornalista

O evento religioso Araguaína Para Cristo, que acontece nos dias 17 e 18, nem deveria existir, mas, infelizmente existe. E o que é pior: em grande parte movido por picuinhas políticas, dinheiro, fama, sucesso pessoal, e até sinais de corrupção religiosa.

O evento envergonha o verdadeiro evangelho, que é “o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”.

A praça de alimentação para venda de comidas e bebidas lembra a corrupção dos vendilhões do Templo, os quais foram expulsos por Jesus e que mandou todo mundo tomar vergonha na cara e respeitar o espaço de adoração.

A igreja comprada pelo sangue de Jesus não precisa dessas esquisitices para pregar o evangelho, precisa é dar testemunho vivo, santo e agradável a Deus.

A igreja, resgatada pelo sangue precioso de Cristo, não precisa de eventos para famosos, artistas ou shows. Quer balançar o esqueleto? então vá a uma casa de festas. Quer aparecer? Coloca um rabo de pavão no traseiro. Quer gritar o nome do seu candidato? Vá para as ruas. Não é pecado fazer isso.

O ser humano precisa é de arrependimento, se converter dos seus maus caminhos, buscar a fé e adorar a Deus em todo as circunstâncias. 

Nesse famigerado evento, não sei o que é melhor: se a misericórdia divina ou o chicote de Deus nas costas de quem se utiliza do nome do salvador para se dar bem.

O crente raiz, fundamentado na rocha, na cruz e no sacrifício de Jesus não pisa os pés em movimentos como a Marcha para Jesus, Araguaína Para Cristo, Capital da Fé, dentre outros. É certo que o salvador das vidas não é o centro das atenções nesses movimentos religiosos.

Raça de víboras, peguem a visão: o fim vem e o preço vai ser alto.


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