02/05/2024 às 07h00min - Atualizada em 02/05/2024 às 07h00min
Familiares se revoltam com morte de pedreiro que faleceu após atendimento na UPA
“Ali é um matadouro”, uma referência à Upa (Unidade de Pronto Atendimento) de Araguaína, Tocantins. O desabafo partiu de familiares do pedreiro, Fábio Maranhão, que faleceu na madrugada de domingo,30, para segunda –feira,31. O caso está sendo tratado pela família do falecido como negligência da Upa.
Fábio Maranhão sentiu fortes dores no pescoço ainda no sábado, quando foi levado para a Upa. De acordo com a família, o pedreiro fez exame de raio x na UPA, que não teria constatado nenhuma gravidade. Após ser medicado, o homem foi liberado e retornado para casa, no Jardim das Palmeiras, bairro que fica perto da Via Lago.
Na madrugada de domingo, o homem sentiu fortes dores no estômago e vomitando muito sangue. Desesperada, a esposa do pedreiro chamou uma ambulância do SAMU, que levou o homem para a UPA novamente. Da Upa, o pedreiro foi transferido para o Hospital Regional, mas não resistiu e faleceu.
A família não se conforma com morte do pedreiro e diz que a morte de Fábio teria sido falta de atendimento adequado da UPA, especialmente no sábado, quando o homem deu entrada na unidade de saúde.
“Ele foi levado para a Upa morrendo de dor no pescoço. Na Upa, fez apenas um raio x, não investigaram o que poderia estar afetando a saúde do meu tio. Um dia depois, meu tio volta para a Upa com fortes dores no estômago e vomitando muito sangue; foi aí que eles transferiram o nosso tio para o Regional, praticamente morto. Acreditamos que a negligência começou lá na Upa, que não deu atendimento correto e necessário desde a primeira vez que o tio chegou lá”, desabafa um dos sobrinhos do pedreiro.
De acordo ainda com familiares, Fábio teria levado uma queda no banheiro 30 dias atrás. À época, o homem teria quebrado duas costela, mas foi medicado. Segundo ainda a família, Fábio não se queixava mais de dores, até ser levado para a Upa e morrer no Regional.
A morte repentina de Fábio revoltou familiares, amigos, vizinhos e conhecidos do pedreiro. O falecido deixa a esposa e quatro filhos.
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