Foram dias de muita tensão, mas a paciência venceu. O Supremo Tribunal Federal, STF, decidiu que o deputado federal, Lázaro Botelho (PP) fica no cargo até o fim do mandato.
O julgamento final do STF sobre as sobras eleitorais, que é o cálculo usado para preencher parte das vagas a deputados e vereadores nas últimas eleições, aconteceu na tarde desta quarta-feira, 28, depois de mais de um ano de espera da decisão. Havia a expectativa de que o julgamento poderia mudar a composição de sete mandatos de deputados na Câmara Federal.
Os processos de revisão de mandatos foram apresentados por partidos políticos, que queriam que o STF mudasse a forma atual de distribuição das sobras, o que abriria margem para alterar a composição da Câmara federal, com a substituição de sete deputados, incluindo Lázaro Botelho.
Mas, nesta quarta-feira, o STF bateu o martelo e acabou de vez com a expectativa de ex-deputados que sonhavam em voltar ao mandato, entre eles, Tiago Dimas, de Araguaína.
O placar no STF foi de 6 votos a favor e 5 contra. Dessa forma, a mudança na regra das sobras vale desde as eleições de 2022. Quem sorriu, sorriu; quem chorou, chorou.