Artigo de opinião - Alberto Rocha - Jornalista
O pote de sorvete recheado de dinheiro, cerca de 60 mil reais, encontrado enterrado no jardim de uma casa em Palmas, TO, pode revelar o que há de mais imundo, nojento e podre. O dinheiro é de origem honesta? é do tráfico? alguém usou a casa ou é ação de larápios corruptos?
Segundo investigações, a casa pertenceria à mãe de um ex-secretário de saúde, afastado após investida da Polícia Federal. Pelo sim, pelo não, a informação pode levantar suspeita para um fato que pode ser assombroso e nojento.
A descoberta do pote de dinheiro mostra duas faces: a honestidade do aposentado, cidadão comum, que chamou a polícia, e a suposta desonestidade do dono ou donos da grana, que ainda não apareceram, mas vão aparecer. Eles estão acuados, pois a polícia, que trabalha para não errar, está na cola.
Que as investigações mostrem o rato ou os ratos donos do dinheiro, e se houver culpados, que eles caminhem na direção da cruz, não da cruz de Cristo, mas da cruz do capeta. Mas, antes, a sociedade precisa cuspir na cara de quem escondeu ou furtou o dinheiro.
Espera-se que que não se utilizem mentiras conhecidas para justificar o suposto crime. Mas, é bom lembrar Maquiavel: “não há problemas em mentir quando isso visa um fim político”.