07/10/2019 às 07h56min - Atualizada em 07/10/2019 às 07h56min
Mauro Carlesse e o Tocantins na coincidente saga dos 31; shows e homenagens na terra dos nativos e dos adotados
Alberto Rocha - Alberto Rocha
Foto- Governo do Tocantins - público presente no show da praça dos Girassois
Artigo de opinião - Alberto Rocha
Foi tudo maravilhoso, com shows, festas e muito mais. Todo mundo homenageou o Estado das oportunidades.
Passada a ressaca dos 31, vamos pensar no futuro, pois o relógio só anda para frente, e o Tocantins também. Tocantins, terra dos nativos e dos adotados, você não nos deve nada, nós é que lhe devemos tudo.
São 31 anos de existência, autonomia, luta, poeira, expectativa e realidade. O Tocantins dos 31 foi criado para ser grande, por isso, se agiganta no País. A grandeza, o progresso e o desenvolvimento do Tocantins não têm mais volta.
Mas o Estado dos 31 anos não pode parar na festa, precisa pensar no futuro, construir uma ideia formativa de aliança, o que é difícil, pois há forte jogo de interesses, onde se pensa mais no próprio umbigo em detrimento do coletivo.
Também, espera-se que as hostilidades políticas se convertam em união, que as divisões se superem e que as tensões se relaxem, pois esse deve ser o desafio de união em torno desta terra dos nativos e dos adotados
O governador Mauro Carlesse, eleito sob a bênção do 31, pegou um Estado quebrado e mergulhado na instabilidade política. Começou uma administração tímida, gerando críticas e até desconfiança.
Mas, passada a tempestade dos seis primeiros meses de gestão, o governador dá sinais de que colocou o Estado para andar, com reajustes na máquina administrativa, economia necessária, obras importantes e atraindo investidores.
Pode ser apenas uma coincidência, mas, querendo ou não, o Tocantins, o povo e o Governador protagonizam a mesma saga dos 31.