Artigo de opinião - Alberto Rocha - Jornalista - Tocantins
A forca é um instrumento antigo, mas a receita é nova. Todo corrupto, especialmente político que desvia dinheiro do povo, deveria aproveitar as festas de fim de ano para se enforcar, mas bem enforcado, para não ter a chance de sobreviver.
A iniciativa da forca seria um alívio para a sociedade que não aguenta mais conviver com tantos escândalos envolvendo corrupção Brasil afora, casos que só trazem repercussão negativa.
No Brasil, Gigante que dorme, tudo se compra, tudo se vende, vai depender das circunstâncias e dos interesses pessoais. A corrupção é endêmica, atinge a todos os poderes e cala a boca de muitos. Quem era honesto, virou ladrão.
A indignação é coletiva e a sociedade desanima diante dos fatos. Parece que acabou a vergonha na cara de todo mundo. Basta um aceno de propina e muitos se rendem, se ajoelham, descem as calças, se vendem de forma sorrateira, traem o povo, tudo por baixo dos lençóis empoeirados da corrupção.
Para os ladrões dos sonhos alheios, dos oportunistas, dos traidores, dos corruptos, o melhor seria a forca, a forca, corda no pescoço. Isso seria apenas a lógica da legítima defesa, pois só se deve agir quando houver grave ameaça. Estamos ameaçados pelos corruptos.
Forca para quem desvia dinheiro do povo miserável; forca para quem aceita propostas indecentes e imorais; forca para quem se vende; forca para quem comete injustiça, para quem rouba a merenda de crianças famintas: forca para quem acha que tudo é normal. Forca, forca, corda no pescoço, sem direitos humanos.
Mas se isso é apenas uma sugestão ou a opinião de um mortal, bem que poderia se tornar uma realidade: forca aos corruptos, aos que desviam ou recebem dinheiro sujo na calada da noite....
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