Artigo de opinião - Alberto Rocha - Jornalista
Como diz a música de Lulu Santos: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará”.
A ausência do deputado estadual de Araguaína, Marcus Marcelo, em importantes eventos da Prefeitura é um indicativo claro de que o parlamentar não quer mais conversa com o prefeito Wagner Rodrigues. Um prá lá, outro pra cá, e a vida segue de olho nas eleições do ano que vem.
Na festa de aniversário da cidade Marcus não apareceu; na confraternização de final de ano dos servidores da Câmara, onde o prefeito cantou e discursou, Marcus também não foi, mas mandou um abraço, resta saber para quem.
A ausência do deputado repercute como uma onda do mar no grupo de Wagner, que vai concorrer à reeleição, mas deve ser entendido como uma receita pronta de bolo: que a novela terminou.
Marcus Marcelo, que foi eleito vice-prefeito de Wagner, está com os dois pés dentro do Palácio Araguaia e com sua equipe fora da Prefeitura de Araguaína, especialmente na eleição do ano que vem, quando Wagner deverá tentar a reeleição contra o candidato do governo, Jorge Frederico.
Indo ou vindo, tudo indica que Marcus Marcelo adotou a lógica da legítima defesa, que é “só agir quando houver grave ameaça”.