17/08/2023 às 07h00min - Atualizada em 17/08/2023 às 07h00min

Desemprego no Tocantins recua para 6,5% no segundo trimestre de 2023


 
 

A taxa de desocupação no Tocantins foi de 6,5% no trimestre encerrado em junho, uma redução de 0,4 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (6,9%), de janeiro a março. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referentes ao segundo trimestre de 2023.

No segundo trimestre de 2023, são cerca de 52 mil pessoas desocupadas no Tocantins, uma queda de 7% em relação ao trimestre anterior. O número de pessoas ocupadas, por sua vez, foi de 742 mil, queda de 1,2% na comparação trimestral e um aumento de 0,3% na anual.

"O segundo trimestre registrou recuo da taxa de desocupação, após crescimento no primeiro trimestre do ano. Esse movimento aponta para a recuperação de padrão sazonal desse indicador. O Governo do Tocantins está trabalhando para isso, aumentar a empregabilidade no Estado e o resultado tem se mostrado bastante satisfatório, nossa taxa de desocupação ficou bem abaixo da média nacional, que foi de 8%", destacou o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima.

Os trabalhadores por conta própria representam 21%, cerca de 154 mil trabalhadores. Empregados no setor público (estadual, municipal e federal), inclusive militar, constituem 23%, ou seja 172 mil. Trabalhadores no setor privado com carteira correspondem a 23%, somando 170 mil trabalhadores, e sem carteira assinada somam 20%, com 148 mil trabalhadores. Trabalhadores domésticos representam 8%, ou seja 56 mil trabalhadores. Empregador representa 4%, com 33 mil trabalhadores, e o trabalhador familiar constitui 1%, 9 mil pessoas.

No Tocantins, a taxa de desocupação de 6,5% representa cerca de 52 mil trabalhadores sem emprego ou procurando por emprego. No município de Palmas, a taxa de desocupação foi de 5,1%, o que significa que cerca de 10 mil trabalhadores estão desempregados ou procurando emprego. 

Pnad Contínua 

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de 2 mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em razão da pandemia da Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone, a partir de 17 de março de 2020. Em julho de 2021, houve a volta da coleta de forma presencial.

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