05/09/2019 às 16h06min - Atualizada em 05/09/2019 às 16h06min

Maria Eduarda, de 8 anos de idade, troca de RG e vira Eduardo


foto- internet- uol- universa

Quando completou oito anos, em julho, Eduardo ainda se chamava Maria Eduarda. No mês seguinte, conseguiu alterar seu RG e agora é identificado por um nome masculino, como pedia há anos para os pais. Disse ter escolhido Eduardo para ficar mais parecido com o nome antigo. O caso aconteceu em Pindamonhangaba- SP.
 
Indagado sobre o tempo em que era chamado pelo nome feminino, lembra que não gostava, por exemplo, de ir ao médico. Mas não pelo medo de injeção ou medicamentos. "Eu não gostava do nome que o médico me chamava."
 
 De óculos e cabelo "cada vez mais curto, a pedido dele", como destaca a mãe, a criança se sentia incomodada quando ouvia Maria Eduarda na hora de entrar para a consulta. Queria escutar Dudu.
 
Os pais passaram a satisfazer os desejos da criança de usar roupas e acessórios masculinos e a colocaram para fazer consultas com uma psicóloga. “A gente passou a aceitar mais e ele foi se abrindo mais”
 
Atenta e preocupada, a mãe conversou com a direção da escola para evitar resistência e possíveis atitudes preconceituosas, o que nunca aconteceu. Em parte, ela acredita, porque quase todos do colégio são moradores do mesmo condomínio onde a família vive.
 
Na antiga escola, o garoto chegou a ter problemas com a curiosidade das crianças querendo saber "se ele era menino ou menina", lembra Regina.
 
No ano passado, Dudu não quis participar da festa junina. Até que a mãe viu um menino vestido de caipira na internet. Perguntou ao filho se gostaria de fazer igual. "O olho dele até brilhou." Foi, então, de barba, bigode e chapéu”, diz a mãe.
 
Agora é Eduardo
 
No futuro, sonha em ser jogador de futebol ou tatuador. (Uol).

 
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