19/07/2023 às 07h05min - Atualizada em 19/07/2023 às 07h05min

No Tocantins número de devedores salta mais de 11% em junho e fica acima da média nacional


 

O número de pessoas inadimplentes do Tocantins cresceu 11,3% no mês de junho de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do SPC Brasil, operados pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas.

O dado ficou acima da média da região Norte (5,41%) e acima da média nacional (7,64%). Na passagem de maio para junho, o número de devedores do Tocantins caiu -1,36%.

O levantamento ainda mostra que cada consumidor negativado possuía quase 2 dívidas (1,9), em média, 17,8% a mais que junho de 2022, e o valor total delas era de aproximadamente R$ 3.324,00, sendo que no mesmo período de 2022, era R$ 3.165,69.

No que tange ao prazo, o tempo médio de atraso dos devedores negativados do Tocantins é igual a 28 meses, sendo que 35% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos.

Para Silvan Portilho, presidente da CDL Palmas, é importante pensar no que estes números representam e é momento dos lojistas planejarem ações para auxiliar na recuperação de crédito.

"Inadimplência sempre é motivo de preocupação e ver que o número de devedores aumentou nos deixa em estado de alerta. Neste momento, já começamos a pensar em estratégias para fazer esse crédito ser recuperado. Aos lojistas, orientamos que também tracem planos para auxiliar o consumidor a pagar as dívidas; e ao cidadão negativado, nós sempre reiteramos que negociar as dívidas é o melhor caminho, procure a empresa credora e tente chegar em um comum acordo", explica Silvan. 

Os dados do SPC Brasil ainda apontam que a abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva no Tocantins em junho foi o da faixa de 30 a 39 anos (25,9%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,52% homens e 49,48% mulheres.

O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em junho no estado do Tocantins foi Bancos, com 44,7% do total de dívidas, seguido pelo Comércio (27,3%), Água e Luz (13,7%), Comunicação (7,5%) e outros (6,5%).

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