24/08/2019 às 07h16min - Atualizada em 24/08/2019 às 07h16min

Novas revelações sobre adolescente encontrado morto no Case de Palmas

Alberto Rocha - Alberto Rocha

Foto -divulgação
 
Alberto Rocha

A morte do adolescente no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) localizado no Jardim Taquari, região sul de Palmas, pode esconder alguns mistérios.
 
Socioeducadores  encontraram o corpo do adolescente  de 17 anos de idade com um lençol amarrado no pescoço durante procedimento de rotina na unidade do Case.
 
Já a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça afirmou  que o adolescente cumpria medida socioeducativa na unidade e era acompanhado pelos agentes de segurança socioeducativa e por agentes especialistas socioeducativos - psicólogos, assistente social, enfermeiro, médico, nutricionista, odontólogo, pedagogo e terapeuta ocupacional.
 
Mas novas revelações surgem no caminho. Uma fonte ligada ao próprio sistema socioeducativo disse ao portal otocantins que pode ter algo mais por trás da morte do adolescente. Segundo a fonte, o garoto tinha sérios problemas psicológicos e psiquiátricos, e que o crime que ele havia cometido não teria havido nenhum tipo de agressão  à vítima nem  violência, mesmo assim  estava internado no Centro de Atendimento Socioeducativo de Palmas-Case.
 
De acordo relato da fonte, a infração do adolescente teria sido apenas um caso de assédio à vítima, mas como tinha sérios problemas psicológicos, a justiça manteve o adolescente sob os cuidados do Case.
 
Ainda, de acordo a fonte, o rapaz teria sido encaminhado três vezes à ala de psiquiatria do Hospital Geral de Palmas, o HGP, pois no Case não haveria esse tipo de atendimento especializado. Mesmo assim, o adolescente teria sido devolvido para o Case.
 
O adolescente já teria tentado o suicídio três vezes dentro da unidade do Case e que outros internos que ficam em alojamentos diferentes já teriam incitado o adolescente a se matar.
 
O Adolescente não tinha nenhuma condição de ficar internado no Case, ele precisava e muito  de tratamento psiquiátrico e psicológico, Mas nessas horas é difícil achar um culpado para o que aconteceu”, disse um socioeducador.
 
 


 
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