A Receita Federal deu início à 'Operação Patógeno', cujo objetivo é combater fraudes na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) envolvendo 35.230 declarantes que informaram falsas despesas de saúde, a fim de reduzir o imposto de renda devido.
As investigações identificaram que esses contribuintes declararam, nos exercícios de 2018 a 2022, aproximadamente R$ 350 milhões em despesas de saúde fictícias para 472 profissionais liberais.
No Tocantins, estão sendo investigadas supostas fraudes praticadas por mais de 1 mil contribuintes. A suspeita é que tenham sido apresentados documentos com cerca de R$ 8 milhões em despesas fictícias somente no estado, conforme a Receita.
Embora os profissionais de saúde tenham informado os recebimentos em suas próprias declarações, a comparação com outros dados fiscais, patrimoniais e financeiros levou a Receita a suspeitar que os pagamentos eram fictícios.
A OPERAÇÃO
A Operação Patógeno foi deflagrada em todo o Brasil. Segundo a Receita, entre os anos de 2018 e 2022, 35.230 contribuintes deram informações falsas com relação a despesas de saúde. Isso para conseguir abater ou reduzir possíveis dívidas do imposto de renda.
No Tocantins, foram 1.115 declarações identificadas com a suposta fraude, em razão de possíveis despesas falsas relacionadas a serviços de saúde. O total das despesas falsas passa de R$ 8 milhões.
A possível fraude movimentou em todo o Brasil R$ 350 milhões em deduções relacionadas a 136.043 declarações.