Os 80 brigadistas estaduais florestais contratados pelo Governo do Tocantins começaram, na quinta-feira, 16, o serviço para o combate às queimadas ilegais e aos incêndios florestais. Cada uma das oito unidades operacionais do Corpo de Bombeiros Militar no Estado vai ter uma quantidade para o auxílio nas ações.
A contratação dos brigadistas ocorreu por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que repassou R$ 1,3 milhão ao Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) e à Defesa Civil Estadual, para a seleção e o treinamento deles. O recurso é oriundo do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FERH).
“O trabalho dos brigadistas é muito importante, seja estadual, municipal ou federal”, afirmou o coordenador-adjunto da Defesa Civil Estadual, o tenente-coronel Erisvaldo Alves, que reforçou que “essa atividade é importante e é dura de ser executada, há que se lembrar que o combate ao incêndio florestal é cansativo, demorado e até certo ponto, perigoso. E esse grupo se dispõe a executar tal atividade. Eles devem ser valorizados”, completou.
Todos os 80 brigadistas receberam treinamento sobre as formas de combate aos incêndios florestais e queimadas ilegais, sobre estratégias, tipos de equipamentos e a forma de uso, bem como de primeiros socorros.
“Esse grupo vai ter visão diferente do combate ao fogo no Tocantins após essa experiência. E nisso, ainda vemos como oportunidade de renda que o Governo do Tocantins está dando, pois essas pessoas estavam desempregadas e não deixa de ser uma forma de cooperar com uma parcela da sociedade”, considerou Erisvaldo Alves.
A partir de agora, eles atuarão nos combates aos incêndios florestais e queimadas ilegais com os militares do Corpo de Bombeiros. Os brigadistas foram distribuídos em Palmas, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Gurupi, Dianópolis, Colinas, Araguaína e Araguatins.
“Neste tipo de combate, por mais que se fale em aeronaves, em outros tipos de estrutura, de veículo, entre outros, o eficaz ainda é o homem ou a mulher a pé, com bomba costal, soprador e abafador lá no sinistro, mesmo com toda dificuldade de acesso, risco, temperatura, peso que levam, mudança do vento que pode fazer o fogo se movimentar e cercá-los. Todos eles devem ser valorizados, é um trabalho gratificante e essencial para o Tocantins”, reconheceu Erisvaldo Alves. (Governo do Tocantins).