08/06/2022 às 08h00min - Atualizada em 08/06/2022 às 08h00min
Em Palmas, famílias em vulnerabilidade podem solicitar cestas básicas
Foto: Divulgação Nesta terça-feira, 7 de junho, foi lembrado o Dia Mundial da Segurança Alimentar. A data serve para chamar a atenção à forma como nos alimentamos e para a situação de muitas pessoas que não têm o básico para manter a alimentação saudável.
“A segurança alimentar e nutricional, basicamente, é um conjunto de ações que visa promover que todos tenham acesso a alimentos saudáveis e de qualidade. A qualidade envolve segurança, a questão sensorial, sanitária e em quantidade suficiente”, explica a nutricionista Priscilla Barros.
A busca pela segurança alimentar passa pela nutrição, higiene, cuidados com o transporte e respeito à diversidade e hábitos culturais, entre outros fatores. A nutricionista explica que a renda das famílias é outro fator que impacta diretamente nos hábitos alimentares.
“Na população de uma cidade a segurança alimentar começa na garantia de um trabalho para que a pessoa possa ter renda para comprar. Então é outro fator da insegurança alimentar, os altos preços dos alimentos. As pessoas não têm condição e acabam sempre comprando a mesma coisa todos os dias”, explicou.
Políticas públicas de combate ao desperdício durante a cadeia produtiva, bancos de alimentos, cozinhas comunitárias e restaurantes populares são opções para melhorar a situação das famílias mais carentes. Em Palmas as famílias em situação de vulnerabilidade também podem solicitar cestas básicas ao poder público.
A Prefeitura de Palmas informou que para solicitar esse benefício às famílias em situação de vulnerabilidade precisam ligar nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e fazer um agendamento.
O município realiza uma seleção que abrange análise técnica e comprovação das informações, pois a família que solicitar a cesta básica pode ter uma renda de até meio salário mínimo por pessoa.
Depois desta solicitação é feita a triagem das informações e existe uma lista de prioridades levando em conta a ordem de atendimento, se a família tem crianças de até seis anos ou idosos com mais de 60 anos. (G1 Tocantins).