Fiscalização flagra produtos sem nota fiscal em cinco ônibus de transporte de passageiros no Tocantins

Durante a abordagem de cinco ônibus, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) apreenderam mais de 4.500 produtos sendo transportados de forma irregular. As ações ocorreram entre a noite da última terça-feira (31) e a madrugada desta quarta-feira (1º). Os itens estavam em ônibus de transporte de passageiros que trafegavam pelo km 666 da BR-153 em Gurupi, região sul do Estado.

Dentre os produtos havia 840 peças de vestuário, mil coldres de polímero, bebidas, aparelhos celulares, 700 unidades de eletrônicos e 2 mil acessórios para celular.

A primeira apreensão ocorreu por volta das 22 horas de terça. No ônibus havia bebidas e eletrônicos sem nota fiscal, além de itens de origem estrangeira que não apresentavam documentação fiscal para este tipo de mercadoria. A PRF constatou nesta abordagem os crimes de contrabando, descaminho e transporte de mercadoria nacional sem nota fiscal.

Na segunda fiscalização a ônibus de viagem, que ocorreu por volta das 23h20, havia 700 peças de roupas com indícios de falsificação no compartimento de carga. Por esse flagra, a PRF identificou os crimes de importar, exportar, vender, oferecer, expor à venda, ter em estoque produto assinalado com marca ilicitamente reproduzida.

No bagageiro de outro ônibus, na terceira abordagem, havia aproximadamente 2 mil acessórios para celulares empacotados em volumes sem identificação ou nota fiscal. Os itens também acabaram apreendidos.

Na quarta apreensão da noite de terça, as equipes flagraram 12 caixas de papelão no bagageiro de mais um ônibus de viagem, que continham os mil coldres de polímero sem documentação, o que configurou delito de transporte de mercadoria nacional sem nota fiscal.

No início da madrugada de quarta ocorreu a última abordagem. Por volta das 1h30, os policiais encontraram cerca de 70 itens com indícios de falsificação, incluindo, óculos, camisetas, bonés e bermudas.

A PRF e a PM encaminharam as mercadorias importadas de forma ilícita para a Receita Federal de Palmas e os produtos nacionais para a Secretaria da Fazenda do Tocantins (Sefaz-TO). Questionados sobre os itens sem documentos fiscais, os condutores dos ônibus informaram que o despacho dos pacotes ocorreu via transportadora. (G1 Tocantins).