25/05/2022 às 07h29min - Atualizada em 25/05/2022 às 07h29min

Polícia Federal faz novas buscas para investigar fraudes em contratos de transporte escolar em cidades do sul do TO


Foto: Divulgação
 
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (24) Operação Catilinárias II. O trabalho é realizado em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) para investigar fraudes em contratos de transporte escolar em Gurupi, Figueirópolis, Jaú, Paranã, Peixe e São Salvador, cidades da região sul do Tocantins. Um suposto esquema teria desviado pelo menos R$ 740 mil.

A Prefeitura de Gurupi disse que está à disposição para prestar todos os esclarecimentos solicitados pelas autoridades policiais e ressalta que as investigações apuram fatos ocorridos ainda no ano de 2017, portanto durante a gestão anterior. O g1 entrou em contato com todas as cidades citadas e aguarda os posicionamentos.

Na semana passada a primeira fase da operação foi realizada em nove cidades da região norte do estado.

Desta vez os policiais cumprem 14 mandados de busca e apreensão em sete cidades do Tocantins e em Goiânia. Os trabalhos contam com a participação de 60 policiais federais e de dois auditores da CGU.

As irregularidades foram identificadas pela CGU durante apurações realizadas em 2017 em Araguaína e Gurupi. "As investigações identificaram fortes indícios de conluio entre várias empresas para fraudar as licitações. As propostas de preço teriam sido elaboradas pela mesma pessoa, antes mesmo da abertura dos processos licitatórios", informou a PF.

A polícia disse que alguns investigados revelaram que o total de quilômetros percorrido pelos veículos era ampliado para permitir o superfaturamento dos pagamentos.

O valor indevido, mais de R$ 740 mil, seria destinado a agentes públicos, inclusive para a realização de festas e compra de presentes.

Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude a licitação, desvio de recursos públicos, associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As penas máximas somam até 37 anos de prisão
. (G1 Tocantins).

 
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