18/05/2022 às 13h19min - Atualizada em 18/05/2022 às 13h19min

Em Palmas, instituto distribui verduras e hortaliças em troca de produtos eletrônicos


Foto: Divulgação
 
Quem tem alguma pilha, bateria, celular, computadores, câmeras fotográficas e outros objetos inutilizados em casa pode trocá-los por alimentos. O projeto foi desenvolvido pelo Instituto Natura Vida para incentivar a comunidade a fazer o descarte correto dos materiais. A ideia é distribuir verduras e hortaliças em troca do lixo eletrônico.

"Aqui a gente quer difundir essa cultura que funciona como educação ambiental no sentido de: traga o seu resíduo eletroeletrônico que a gente troca por uma árvore, uma verdura, por algo que seja sustentável, que o meio ambiente vai agradecer ou que a saúde da gente vai achar bom", disse o presidente do Natura Vida, Cássio Ferreira.

É possível levar para casa folhas de couve, manjericão, tomate cereja, pimenta, hortelã e outros alimentos que, muitas vezes, estão caros nos supermercados.

O Instituto Natura Vida é um espaço licenciado do município para a atividade localizado na ACSU-SE, (antiga 102 Sul), Conjunto 1, Lote 2 A. Dúvidas podem ser esclarecidas no telefone (63) 9 8406-3636.

A partir de agora, o Tocantins também terá uma Central de Recebimento e Logística Reserva de Eletroeletrônicos e seus componentes de uso doméstico para transformar o resíduo em matéria-prima novamente.

A central de recebimento será no Instituto Natura Vida. A parceria foi assinada entre a Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA) e a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), em parceria com o Ministério de Meio Ambiente (MMA), no início deste mês.

"O cidadão de Palmas tem a partir de agora onde fazer o descarte adequado com a garantia de que esse material será retornado ao setor produtivo gerando empregos verdes, preservando recursos naturais, evitando o descarte inadequado e ainda reduzindo o consumo de água e energia nas indústrias e a emissão de gases de efeito estufa", explicou o secretário Nacional do Ministério do Meio Ambiente, André França.

"Em um ano e meio, a gente chegou a 2.417 pontos e todos eles recebem o resíduo através do consumidor. Então, o consumidor precisa tirar o resíduo da casa dele, levar até um ponto de recebimento para que daí para a frente, a gente faça toda essa logística mesmo de levar o resíduo até a destinação final, ambientalmente adequada", afirmou a gerente de relações internacionais da Abree, Helen Brito.
(G1 Tocantins).

 
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