25/04/2022 às 09h27min - Atualizada em 25/04/2022 às 09h27min
Polícia Federal prende suspeito de exploração sexual infantil e estupro de vulnerável em Araguaína
Foto: Divulgação A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta segunda-feira (25), um mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem suspeito de exploração sexual infantil e estupro de vulnerável em Araguaína, norte do estado.
A Operação Velar III é o desdobramento de uma investigação já em curso na cidade. Os policiais analisaram um material contendo vários vídeos de pornografia infantil, encaminhados pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infanto-juvenil da Policia Federal em Brasília (DF). Em uma das imagens, uma criança aparecia sendo abusada sexualmente pelo investigado.
O trabalho permanente de investigação e combate à pornográfica infantil é decorrente de cooperação técnica-investigativa entre a Polícia Federal e o National Center for Missing and Exploited children, que em inglês significa Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas.
As investigações começaram depois que a organização norte-americana reportou à PF a ação de um morador da cidade de Araguaína, que teria armazenado cerca de 3.685 imagens/vídeos de sexo explícito ou pornográfica com criança e adolescente.
A Polícia Federal informou que a investigação segue em andamento e que, por enquanto, não é possível estimar quantas crianças podem ter sido vítimas do investigado e nem há quanto tempo o suspeito estaria cometendo os crimes.
Se condenado, o investigado pode responder pelos crimes de estupro de vulnerável e produção e armazenamento de pornografia infantil. As penas somadas podem chegar a 27 anos de prisão.
O nome “Velar” faz referência ao compromisso institucional da Polícia Federal em permanecer vigilante na repressão dos crimes de abuso sexual envolvendo crianças ou adolescentes via internet.
Destaca-se que em razão da Pandemia causada pela Covid-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados. (Fonte: G1 Tocantins).