16/02/2022 às 11h57min - Atualizada em 16/02/2022 às 11h57min

Polícia Federal investiga homem que se passava por servidor para aplicar golpes em empresários


Foto: Divulgação
 
A Polícia Federal realiza uma operação, nesta quarta-feira (16), com o objetivo de investigar um homem suspeito de se passar por servidor da Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins para aplicar golpes em empresários no município de Araguaína.

Segundo as investigações, o criminoso fraudava notificações com símbolos, timbres do órgão e até assinaturas de auditores fiscais.
A operação recebeu o nome de Fake Work e cumpre um mandado de busca e apreensão contra o suspeito, no município.

Conforme apurou a PF, o investigado agia da seguinte forma: elaborava termos de notificação falsos, que supostamente teriam sido emitidos pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins.

Após a elaboração da notificação falsa, o documento era encaminhado por e-mail a empresas informando-as acerca da necessidade de cumprir exigências relacionadas à segurança e à medicina do trabalho.

Depois disso, o suposto criminoso oferecia serviços que viabilizavam o cumprimento das medidas exigidas pela Superintendência.

"Após o encaminhamento do e-mail, ele entrava em contato com as empresas e informava que era possível realizar esse serviço, que ele mesmo poderia fazer esse trabalho. E assim fazia, recebia os valores pelo serviço e encaminhava pelo e-mail falso o serviço realizado", explicou o delegado da PF José Alves.

A polícia informou que a operação busca investigar se há participação de terceiros, qual era a forma de atuação do grupo, bem como o possível ressarcimento dos danos causados.

O investigado poderá responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documento e usurpação do exercício de função pública.

O nome da Operação “Fake Work” faz referência ao trabalho dissimulado realizado pelo investigado, no tocante ao envio de comunicação falsa para consequente realização de prestação de serviço.

Conforme a polícia, em razão da pandemia causada pela COVID-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.
(G1 Tocantins).

 
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