12/02/2022 às 08h37min - Atualizada em 12/02/2022 às 08h37min

Idealizado pela Deputada Valderez, “Teste do Olhinho” é obrigatório e reduz chances de cegueira em recém-nascidos


Foto: Divulgação
 
A assistência e acompanhamento médico nos primeiros meses de vida de um bebê são essenciais para a descoberta de muitas disfunções e enfermidades. Um dos exames é o Teste do Olhinho, ou Teste do Reflexo Vermelho, que deve ser feito nos primeiros 30 dias de vida e repetido em toda consulta pediátrica ou oftalmológica.

Conforme a Lei n° 3.178, de 2 janeiro de 2017, sua realização é obrigatória em hospitais e maternidades congêneres de todo o Estado. Idealizado e proposto originalmente pela deputada estadual Valderez Castelo Branco, o teste é feito pelo oftalmologista, pediatra ou enfermeira treinada em saúde ocular.

“Segundo estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o Brasil tem mais de 27 mil crianças cegas e 83 mil com baixa visão. Mas também sabemos que boa parte destes casos poderiam ser evitados se houvesse detecção e tratamento precoces. Nosso trabalho é lutar para diminuir estes números, educando pais e responsáveis e cuidando das nossas crianças”, declarou a parlamentar.

Realizado com oftalmoscópio de maneira simples, rápida e indolor, ele serve para diagnosticar precocemente doenças de visão no bebê, entre elas, a catarata congênita, que é a segunda causa de cegueira infantil. Assim como o retinoblastoma, um tumor mais frequente da infância.

Atualmente, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) disponibiliza o teste do olhinho no Hospital Regional de Augustinópolis (HRA), Hospital Regional de Gurupi (HRG), Hospital Regional de Miracema (HRM), Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) e Hospital Dom Orione. Nas unidades hospitalares que dispõem do serviço, os bebês são encaminhados para as unidades onde o exame é realizado.


 
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