10/07/2021 às 08h04min - Atualizada em 10/07/2021 às 08h04min

Simulação alinha técnicas de combate às queimadas ilegais e incêndios florestais no Tocantins


Foto: Divulgação
 
Aprimorar técnicas de controle e combate a queimadas ilegais e incêndios florestais e alinhamento dos procedimentos entre os órgãos parceiros do Comitê do Fogo foram os objetivos das simulações realizadas no Morro do Limpão, na Serra do Lajeado, nesta quarta e quinta, 7 e 8. A ação contou com a participação de militares do 22° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros e brigadistas do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e Defesa Civil.

Para o , comandante do 22° Batalhão de Infantaria, sediado em Palmas, coronel Adenir Fernandes Nogueira, a simulação foi muito proveitosa. Ele lembra que o Exército faz parte da ajuda humanitária e uma das missões dessa força é apoiar a Defesa Civil em desastres naturais. “Aqui no Tocantins é muito peculiar, pois é muito comum as queimadas ilegais e os incêndios florestais, e essa simulação vem colaborar com o nosso adestramento, para estarmos em condições permanentes, em prontidão, para podermos apoiar a Defesa Civil”, ponderou.

Essa foi a segunda simulação com a participação dos militares do 22º Batalhão, realizada este ano. “Realizamos uma simulação interna, também com apoio da Defesa Civil, mas a de agora foi uma situação mais real, com fogo mais avantajado e in loco”, finalizou.

Já o secretário executivo da Defesa Civil, major Alex Matos Fernandes, do Corpo de Bombeiros, explicou que a simulação foi importante, porque o que foi vivenciado como treinamento é a rotina diária dos agentes envolvidos no combate das queimadas ilegais e dos incêndios florestais nos períodos mais quentes e secos. “Antes do momento ficar um pouco mais crítico, a simulação serve para podermos reparar algumas arestas, solucionar problemas que forem encontrados e aprimorar as ações realizadas interagências [Exército, Naturatins, Defesa Civil e outras], para que possamos trabalhar em total harmonia”, ressaltou, completando que, quem ganha com isso é o meio ambiente, com a proteção da fauna e da flora.

O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Warley Rodrigues, disse que um dos maiores benefícios da simulação é a integração das instituições que compõem o Comitê do Fogo. “E outro efeito muito positivo é que, durante a simulação, nós criamos um mosaico de áreas queimadas e não queimadas, criando bolsões de refúgio para a fauna no período mais crítico”, informou.

A queima controlada na área já estava programada no calendário de ações do Manejo Integrado do Fogo do Naturatins, que é quando é feita a queima de material combustível (vegetação seca), para evitar riscos de incêndios nos meses mais quentes e secos.
 (Governo do Tocantins).

 
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