03/05/2021 às 13h55min - Atualizada em 03/05/2021 às 13h55min

“População compreende benefício das obras para todos”, afirma Wagner Rodrigues sobre Projeto Águas de Araguaína


Foto: Divulgação
 
O relatório semestral de andamento das obras do Projeto de Saneamento Integrado Águas de Araguaína, financiado pelo CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina, foi apresentado no último dia 29, em reunião remota do prefeito Wagner Rodrigues, equipe técnica municipal, executivos da instituição financeira e membros da Cobrape (Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos).

A previsão de conclusão das obras é até o final de 2023. “A Prefeitura tem credibilidade junto à população, conquistada por meio do exemplo da gestão do ex-prefeito Ronaldo Dimas, com a implantação da Via Lago. Com essa referência e pela transparência que damos a todo o processo, a comunidade acredita que iremos concluir os trabalhos e já compreendeu e incorporou os benefícios, não apenas individualmente, mas de forma coletiva”, afirmou o prefeito Wagner Rodrigues.

Andamento do projeto

Atualmente, as obras contam com 23,2% do total do projeto executados, tendo sido desembolsados apenas 7,7 milhões de dólares dos $ 54,9  milhões financiados. Do total de 13,7 milhões de dólares previstos de contrapartida da Prefeitura, foram desembolsados $ 8,6 mi. Parte do recurso de contrapartida foi destinado às indenizações das áreas desapropriadas.

A parte mais avançada do Projeto Águas de Araguaína até o momento são as obras de drenagem e pavimentação do Setor Morada do Sol 3, que já contam com 74,6% executados. “A disponibilidade de recurso em caixa é um diferencial que garante o fluxo contínuo de pagamento e nos ajuda a acelerar o trabalho das empreiteiras”, comentou o gerente técnico de Supervisão e Acompanhamento de Obras da Unidade de Gerenciamento de Projeto (UGP), Cid Forghieri.

“Como o recurso está garantido, quem dita o ritmo é a Prefeitura e a UGP. Desde que se mantenha a qualidade, não há problema em antecipar o cronograma”, pontuou o executivo da CAF, Diego Vettori.

Próximos investimentos

“Nossa expectativa é de contratar mais de R$ 100 milhões neste ano. Serão licitados mais de 4,4 mil metros de canais, a Marginal Lago (Setor Itatiaia), a Via Parque, Via Nascentes do Neblina e quatro bacias, entre outras obras”, afirmou o coordenador geral da UGP, Nasser Iunes.

Impactos da pandemia

Preocupado com os impactos causados pela pandemia, sobretudo no aumento do custo de insumos como aço e cimento, o executivo do CAF, Paulo Rodrigues, questionou as dificuldades enfrentadas pela Prefeitura neste período. “Nós, em Araguaína, por mais que a pandemia tenha afetado o mundo inteiro, não fechamos. Tivemos que nos adaptar, porém não fizemos paralisação”, destacou o prefeito.

Cid Forghieri confirmou que a pandemia trouxe alguns impactos na demanda pelos insumos, devido à redução de capacidade de produção nas indústrias, aumentando os custos. “Tivemos que investir em fiscalização mais intensa, adaptação de atividades aos protocolos sanitários, treinamento, disciplina”.

Regionalismo

Ao avaliar o relatório fotográfico de desenvolvimento das obras, os executivos do banco se encantaram com o registro do famoso pé de pequi, do Setor Morada do Sol. “Esta foto será capa do nosso relatório. É uma das obras mais emblemáticas numa operação do CAF”, afirmou Paulo Rodrigues.

Projeto de Trabalho Socioambiental

A gerente técnica de Supervisão Ambiental, Jeniffer Durães, falou sobre os diagnósticos das obras em andamento e apresentou as ações de cunho socioambiental desenvolvidas pela UGP, mesmo com as restrições da pandemia e do período eleitoral.

Dentre elas, as visitas para avaliação dos imóveis e assinatura dos Termos de Consentimento, em que os moradores autorizam a ocupação provisória em benefício da obra. “Esse contato nas visitas funciona como um termômetro de satisfação dos vizinhos às obras e têm nos mostrado uma resposta positiva da população”, relatou.

O PTSA contempla ainda o Plano de Arborização, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT). Entre as ações do plano estão a reativação dos viveiros municipais, aquisição de insumos, diagnóstico de espécies nativas e fornecimento das mudas para arborização das obras em andamento.

Conclusões

“Estou muito contente com o desenvolvimento do programa. Participei da avaliação em 2018 e agora. Esta é uma oportunidade tanto para a CAF como para a Prefeitura, para mostrar que as intervenções podem ser ambientalmente sustentáveis, socialmente responsáveis e resilientes ao tempo”, comentou a executiva da CAF, Alícia Molina.

Ao final da reunião, Diego Vettori informou que a equipe produzirá uma ata com os principais indicadores e assuntos que foram tratados. “Acho que o ritmo está adequado, talvez está um pouco aquém do que vocês pretendiam, mas dadas as circunstâncias, acho que estamos num ritmo bom”, finalizou.
(ASCOM).

 
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