Neste domingo, 25, a saúde celebra o Dia Mundial de Luta contra a Malária. Em Palmas, não há registro de casos contraídos na cidade desde o ano de 2005, com os casos que foram notificados na Capital sendo de outros estados e países. Em 2020, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) registrou oito pessoas contaminadas com a malária, todos importados, ou seja, que contraíram a doença em outras localidades. Já neste ano, a pasta não contabilizou nenhum caso.
Mas para continuar com esses índices, a Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) e Coordenação Técnica de Vetoriais de Zoonoses, realiza anualmente as pesquisas entomológicas para identificar possíveis locais que o protozoário (Anopheles) esteja instalado, como praias, córregos e outros alojadores. Além disso, a pasta leva até a comunidade, palestras e utilização dos meios virtuais para alertar a comunidade sobre os perigos da enfermidade. A doença é transmitida através da picada do mosquito fêmea.
A bióloga da Semus, Evaneide de Sousa Barros afirma que é considerado casos suspeitos toda pessoa residente ou que tenha visitado locais onde haja a possibilidade de transmissão da malária, no período de oito a 30 dias, anterior à data dos sintomas. “Os sintomas são geralmente febre, dor de cabeça, calafrios, tremores, cansaço, náuseas e vômitos. E quando a doença atinge um estado mais avançado, a pele fica com aspecto amarelado”, informa.
Para a prevenção da doença, a bióloga ressalta que a população pode adotar medidas como o uso de repelentes, roupas claras, calças e camisas de manga compridas, mosquiteiros, além de instalar telas em portas e janelas. “Outro passo importante é quando evitamos locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rios ou áreas alagadas ao final da tarde e o amanhecer. Não há vacina contra a malária, mas essas medidas de proteção individual são pequenas atitudes que podem contribuir com a saúde coletiva da população.”
A prescrição dos medicamentos para tratamento da enfermidade só é possível com a receita médica. A medicação é toda disponibilizada na rede municipal para todos os tipos de malária. “Esses remédios antimaláricos são prescritos apenas com resultado positivo laboratorial. Todo o tratamento é feito também, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a medicação só é possível ser encontrada nas farmácias municipais das Unidades de pronto Atendimento (UPAs) Norte e Sul, sendo que esses locais são também a porta de entrada para o diagnóstico das pessoas com suspeita e tratamento dos casos confirmados”, frisa Evaneide. (Secom).