No Dia Mundial do Consumidor, comemorado nesta segunda-feira, 15, o Procon Tocantins divulgou o ranking das 10 empresas mais reclamadas em 2020. As principais reclamações contra as empresas que entraram no ranking são propaganda enganosa; demora na entrega de produtos; devolução de produtos com defeito; não cumprimento de contrato; e problemas com Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Os dados são da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom).
“As reclamações fundamentadas, atendidas ou não atendidas, são aquelas reclamações que não foram resolvidas no atendimento preliminar. Desta forma, foi dada continuidade ao processo e foram encaminhadas para a audiência de conciliação. O número de resoluções de conflitos por intermédio do Procon aumentou nas audiências neste ano. Isso demonstra a importância do órgão na relação de consumo”, explica Walter Viana, superintendente do Procon Tocantins.
Ranking
Em primeiro lugar do ranking está a Rede de Lojas Nosso Lar, com 86 reclamações. É válido destacar que, este ano, a empresa resolveu todas as pendências com os consumidores. Já em segundo lugar, aparece a Brasil Telecom móvel, com 70 reclamações, sendo que duas ainda não foram atendidas. Em seguida, está o Banco Bradesco, com 53 reclamações e três não solucionadas. A Energisa aparece em quarto lugar com 47 reclamações, sendo 32 não atendidas; e a Casas Bahia (Via Varejo), em quinto lugar, com três das 40 reclamações não atendidas.
O ranking segue com a Samsung, em sexto lugar, com 36 reclamações; a Brasil Telecom Fixa, com 34 reclamações; seguida da Claro, com 31 reclamações. Em nono lugar está a BRK Ambiental, com 31 reclamações; e, em décimo, a Caixa Econômica Federal, com 29 reclamações.
Registro de reclamações
No artigo 44 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinala-se que “os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor”.