10/03/2021 às 07h54min - Atualizada em 10/03/2021 às 07h54min
Diretoria do Hospital Regional de Porto Nacional diz que situação é caótica
Foto: Divulgação A diretoria técnica e clínica do Hospital Regional de Porto Nacional enviou um ofício para a Secretaria de Estado da Saúde em que narra a situação caótica que a unidade vive durante a pandemia. O documento foi obtido pela TV Anhanguera e lista uma série de problemas estruturais para que a unidade consiga prestar os atendimentos aos pacientes do município e das cidades vizinhas.
O documento afirma que os leitos da unidade estão lotados há semanas e que não há estrutura mínima para o atendimento. O documento destaca que apesar de ser referência para 20 municípios, o número de vagas do hospital não é suficiente nem para atender a todos os pacientes de Porto Nacional.
Para os 18 leitos existentes, de acordo com o ofício, há apenas três aparelhos de ventilação e com as UTIs em todo o estado lotadas não é possível realizar transferências.
A equipe pediu a implantação de novos leitos e respirados. Além da SES, o documento foi encaminhado ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina. A unidade é a mesma em que José Nonato Assunção, de 70 anos, aguarda uma vaga de UTI. A filha dele, Kaline da Paz, está dormindo na porta da unidade para não ficar longe do pai.
O Governo do Tocantins prometeu fazer a instalação de novos leitos no Hospital Regional de Porto Nacional. O compromisso é de abrir 10 novas vagas de UTI em 20 dias. A SES afirmou ainda que disponibilizou leitos contratualizados, na rede privada, em Palmas e nos próximos 10 dias mais 16 leitos de UTI serão liberados na rede própria. Seguindo a programação, de acordo com a nota, ainda na segunda quinzena de março, mais leitos clínicos e de UTI serão disponibilizados.
A Secretaria disse que o problema de saúde pública ocasionado pelo novo Coronavírus não é particularidade do Tocantins e, por isso, pede que a população observe as recomendações dos especialistas sobre os cuidados para evitar contágio, visto a grande demanda por leitos nos últimos dias. (Fonte: G1 Tocantins).