27/02/2021 às 08h16min - Atualizada em 27/02/2021 às 08h16min

Palmas atinge maior taxa de ocupação da rede hospitalar desde o começo da pandemia


Foto: Divulgação
 
A Prefeitura de Palmas divulgou boletim epidemiológico na tarde desta sexta-feira (26) informando que a capital atingiu o maior índice de ocupação dos leitos hospitalares desde o começo da pandemia de Covid-19. O documento leva em consideração tanto os hospitais da rede pública como as unidades privadas, que realizam atendimentos pagos.

A situação mais preocupante é das UTIs, que têm taxa de ocupação de 84,7%. Nos leitos clínicos a taxa é de 72,4%. Ao todo, 186 pessoas estão hospitalizadas por causa da doença na capital nesta sexta-feira. O recorde anterior era do dia 7 de agosto de 2020, quando havia 183 pessoas internadas.

A prefeitura destacou ainda que o levantamento não inclui os pacientes que estão internados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) das regiões Norte e Sul. No começo da tarde. a ocupação na UPA Sul era de 100% e na Norte de 50%. Na tarde da quinta-feira (25) a ocupação na UPA Norte chegou a 80%. Os leitos destas unidades são considerados de estabilização, para casos moderados, e por isso não entram na contagem como vagas de leitos clínicos ou UTIs.

Ainda segundo o boletim epidemiológico municipal, a cidade registrou 205 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira. Todos os novos pacientes foram encaminhados para o isolamento domiciliar.

A Capital totaliza 27.648 casos confirmados de Covid-19 e 263 mortos pela doença. Segundo a prefeitura, Palmas já aplicou 10.400 doses da vacina CoronaVac em pessoas que pertencem aos grupos prioritários. Foram 8.232 aplicações da primeira dosagem e 2.168 aplicações da segunda dose.

A situação de Palmas ecoa a situação registrada em outras cidades pelo país afora, como na capital de São Paulo; em Araraquara, no interior paulista; na Bahia; no Paraná; e Rio Grande do Sul.

Por causa do aumento rápido de casos, a prefeitura decretou nesta sexta-feira (26) a suspensão das aulas presenciais em todos os estabelecimentos de ensino, incluindo os privados. Também há restrições na quantidade de passageiros dentro do transporte coletivo e horários de funcionamento reduzidos para serviços não essenciais. (Fonte: G1 Tocantins).


 
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