10/12/2020 às 08h04min - Atualizada em 10/12/2020 às 08h04min

Polícia Federal cumpre mandado de busca contra suspeito de fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial


Créditos: Gazeta do Povo
 
A Polícia Federal iniciou na manhã desta quinta-feira (10) a operação Segunda Parcela para combater fraudes ao Auxílio Emergencial. Estão sendo cumpridos mandados em 14 estados brasileiros. No Tocantins, o alvo é um suspeito de ter cadastrado diversas contas digitais para receber o benefício com dados de outras pessoas.

O mandado de busca e apreensão está sendo cumprido em Palmas. O suspeito vai responder pelos crimes de estelionato majorado e furto qualificado mediante fraude. Caso condenado, as penas somadas poderão chegar a 14 anos e 8 meses de reclusão.

A PF informou que em todo o país estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, sete ordens de prisões e mais 13 sequestros de bens. As ações ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul.

Também foi determinado o bloqueio de até R$ 650 mil em diversas contas que receberam benefícios fraudados. A operação é resultado de uma estratégia integrada de atuação da Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid), a Caixa Econômica, a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

A polícia informou que os pagamentos indevidos e as tentativas de cadastramento irregulares são processados dentro de ferramentas estabelecidas pela Polícia Federal, buscando identificar a atuação de organizações criminosas e fraudes estruturadas. Segundo a PF, foram detectados e bloqueados ou cancelados o total de 3.823.841 pedidos irregulares.

Com isso, mais de R$ 2,3 bilhões deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos. Ainda segundo a PF, todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da Polícia Federal e das demais instituições e quem recebeu as parcelas sem preencher os requisitos deverá devolver os valores sob pena de serem alvos de investigação criminal.
(Fonte: G1 Tocantins).

 
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