13/11/2020 às 11h01min - Atualizada em 13/11/2020 às 11h01min

Cerca de 160 mil filhotes de tartarugas e tracajás devem nascer até dezembro dentro do Projeto Quelônios


Foto: Naturatins/Divulgação
 
O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) informou que espera recorde de nascimento de filhotes de tartarugas no período de eclosão dos ovos em 2020. O processo de nascimento das tartarugas já começou e deve continuar até dezembro. A estimativa é de que aproximadamente 160 mil novos animais vão entrar na águas dos rios tocantinenses.

O projeto Quelônios do Tocantins, que monitora estas espécies ameaçadas de extinção no estado, está monitorando 1,6 mil ninhos em áreas protegidas. A principal base do projeto fica no Parque Estadual do Cantão, no rio Araguaia e os afluentes.

As tartarugas que vão nascer são de duas espécies: tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) e tracajá (Podocnemis unifilis). Estes animais são monitorados por causa da necessidade de ajuda humana na reprodução delas e repovoação dos rios. Cada um dos ninhos monitorados tem em média 100 ovos.

O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Warley Rodrigues, explica que nem todos os ovos devem eclodir. Mesmo assim, o número recorde é esperado porque além dos ninhos monitorados, há ainda os que surgem na natureza sem nenhum tipo de ajuda.

O projeto é vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No Brasil, ele existe há 40 anos. No Tocantins a primeira iniciativa do tipo foi em 1995, mas houve interrupções e o projeto só funciona integralmente desde a retomada em 2017.

.Além da parceria com o Ibama, profissionais de outras instituições também auxiliam as pesquisas. A Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) fazem parte do Quelônios do Tocantins.
(G1 Tocantins).

 
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