30/10/2020 às 07h27min - Atualizada em 30/10/2020 às 07h27min

Confusão na capital: vaidade e sede pelo poder podem levar Cinthia a um segundo mandato


Foto: Divulgação
 
Artigo de opinião - Alberto Rocha

Para a surpresa de ninguém, dos 12 candidatos a prefeito de Palmas, 10 são de fora e apenas 2 nasceram no Tocantins. 

Mas o que chama a atenção nas candidaturas narcísicas de Palmas é a sede exagerada de ser prefeito (a) da mais nova capital do País.

A teimosia abre caminho largo para um segundo mandato da prefeita Cinthia, candidata à reeleição. Quem vai eleger Cinthia não é o eleitor, mas a teimosia dos outros candidatos que sonham demais. Como não houve consenso, cada um puxa a corda para lados contrários.

Como não tem anticorpos contra a vaidade, os candidatos foram picados pelo vírus do “mamãe, quero ser prefeito”. Dessa forma, as candidaturas das “trevas” parece mais um reality show, tipo Big Brother: todo mundo querendo aparecer no paredão.

Fica evidente que a enxurrada de candidaturas deu vida fácil para Cinthia Ribeiro.  Se sobrou briga de egos, faltou sutileza de gladiador para se construir alternativa de busca para enfrentamento à candidatura da atual prefeita.

Se pudessem privatizar as candidaturas em Palmas, restariam apenas duas: a de Cinthia Ribeiro e a de Eli Borges, o mais experiente dentre os candidatos. Mas, o que se vê são os 11 candidatos montados em burro empacador seguindo no escuro para o precipício. 

Resumindo: enquanto Cinthia vai nadando de braçadas, os outros candidatos seguem se afundando no lago das vaidades. Já o eleitor, que não está interessado nessa “bagaça”, vai dar o troco no dia 15 de novembro.


 
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