17/08/2020 às 08h57min - Atualizada em 17/08/2020 às 08h57min

Moradores da região da Cabeceira Redonda buscam água para beber a 6 km de distância; Associação denuncia abandono


Foto: Moradores da Cabeceira Redonda
 
A região da Cabeceira Redonda, localidade que fica nas proximidades de Palmas e de Luzimangues, Distrito de Porto Nacional, não tem água para serviços básicos nem para beber.  Moradores dizem que são obrigados a andar cerca de seis  quilômetros para buscar água no lago do rio Tocantins. A viagem, em busca da água,  é feita de motos,  carros, animais, carrinho de mão  e até a pé.

Para o vice-presidente da Associação de Cabeceira Redonda, Reginaldo, disse que a luta é grande e espera que os responsáveis pelo abastecimento da água aconteça o mais rápido possível.  Segundo ele, as famílias não sabem a quem  mais procurar. “A gente sofre aqui, mas ninguém parece muito interessado em resolver o nosso problema”, disse.

Perto das casas existe uma caixa  de mil litros, onde os moradores  se juntam e depositam água para garantir a sobrevivência no local.  A situação piora ainda mais no período de estiagem, quando  alguns poços existentes no local secam, deixando a população em situação difícil. “É a pior dificuldade do mundo, nem lavar roupa aqui a gente pode”, disse dona Maria, de 70 anos e moradora do local.

Para o presidente da União dos Ministros Evangélicos da Região, pr Edilson, que presta assistência espiritual ao local, a situação do Cabeceira redonda chega a ser constrangedora. “Não é possível que ainda temos situações  constrangedoras  como essa aqui em Cabeceira Redonda , pessoas sem água e tendo que andar mais de seis quilômetros em busca de água. Alguma coisa precisa ser feita pelos responsáveis pelo abastecimento de água”, disse pastor  Edilson.





 
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