22/07/2020 às 07h31min - Atualizada em 22/07/2020 às 07h31min

Cirurgia estava marcada para hoje, quarta-feira, 22, mas hospital adia mais uma vez a intervenção cirúrgica no coração

Alberto Rocha

Foto: Divulgação 
 
A tocantinense Josefa Carneiro dos Santos, 65 anos, que  está entre a vida e a morte, contando nos dedos o tempo que ainda resta para viver, tinha a esperança de ser operada nesta quarta-feira, 22. Infelizmente, o desejo dela ficou apenas na esperança.

A cirurgia, solicitada há dois meses por médicos cardiologistas do Hospital Regional de Araguaína, HRA, foi mais uma vez adiada. A explicação é que a UTI do hospital Don Orione, onde Josefa seria operada, teria sido novamente contaminada pelo Covid19. 

Entenda 

Em março deste ano, Josefa fez uma cirurgia de câncer de mama. Quando foi fazer a primeira quimioterapia, descobriu que estava com dissecção aórtica. A mulher foi internada imediatamente para tratar a doença. A cirurgia já foi marcada  duas vezes. E para piorar ainda mais a situação, Josefa pegou covid-19 no hospital.

O adiamento da cirurgia preocupa ainda mais Josefa e a família.  Segundo ela,  os médicos disseram que quem tem esse tipo de doença-  dissecção aórtica tipo A, tem,  no máximo, um ano de vida.  “Estou com medo, pois o meu tempo está acabando; peço ajuda das autoridades que olhem com carinho para casos urgentes aqui no Hospital, como o meu”, desabafa Josefa.

O que é dissecção aórtica

Dissecção aórtica é uma emergência médica em que a camada interna do vaso sanguíneo principal que se ramifica do coração (aorta) rompe. Entre os sintomas, estão dor súbita e intensa no peito ou na parte superior das costas, que se irradia para o pescoço ou para a parte de baixo das costas e perda de consciência.



 
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