30/05/2020 às 07h32min - Atualizada em 30/05/2020 às 07h32min
Presidente de Associação de líderes evangélicos diz que lotar ônibus e esvaziar igrejas é hipocrisia
Foto: Diovulgação A pandemia do coronavírus abriu espaço para discussões diversas da sociedade. Entre elas, estão a lotação de ônibus coletivos e a proibição de reuniões nas igrejas.
O pastor Edilson Rocha Carvalho, presidente da União dos Ministros Evangélicos de Luzimangues e Região (Porto Nacional), Umel, disse que é a favor de medidas de combate ao coronavírus, mas que estaria existindo exagero e hipocrisia em algumas ações impostas à sociedade, como o fechamento de igrejas.
“Entendemos que o momento é crítico e exige esforço de todos, mas proibir reuniões nas igrejas, sejam elas evangélicas ou não, não deveria acontecer. As igrejas são a referência moral e espiritual da sociedade. Onde tem uma igreja aberta, é porque o povo está orando, louvando e adorando ao Senhor e intercedendo pela sociedade. O que adianta fechar igrejas e lotar os ônibus”?, pergunta o pastor.
Para o pastor Edilson há um interesse velado e hipócrita em tentar colocar a culpa do coronavírus nas igrejas.
“As igrejas são instituições do bem, da moral e espiritual. Agora é que elas deveriam estar abertas clamando pelo povo. Nós não somos os responsáveis pela contaminação do coronavírus. Percebemos um interesse oculto em culpar as igrejas. Isso é inadmissível, é uma postura hipócrita e irresponsável que precisa acabar. As igrejas precisam abrir suas portas para realizar seus cultos, o que é uma garantia constitucional sagrada. Peço às autoridades que deixem o povo ora, louvar, adorar a Deus e suplicar por socorro nesse momento difícil”, disse Edilson.