20/05/2020 às 08h22min - Atualizada em 20/05/2020 às 08h22min

Carreata em Araguaína poderia soar como afronta às leis e desrespeito à vida; polícia impede evento

Alberto Rocha

Foto: Divulgação 
 
Guerra anunciada não mata ninguém.  Mas, no caso da  carreata  anunciada para ontem, terça-feira,19,  e também,  para  hoje, quarta-feira, 20, em Araguaína, poderia contribuir para o aumento de casos do coronavírus, aumentando ainda mais o número de mortes provocadas pela doença na cidade e na região.
 
Com o título Araguaína Não Pode Quebrar, a carreata soaria como afronta a ações legais, medidas restritivas para evitar o avanço do covid-19. Há um Decreto que impõem o lockdown  (isolamento total) na cidade e ele deve ser respeitado, independentemente de picuinhas políticas.
 
A carreata de ontem foi impedida pela Polícia Militar, que agiu rápido e com eficiência, frustrando os planos de quem planejava furar o cerco do lockdown. A de hoje, quarta-feira, também anunciada, pode não acontecer, pois a polícia militar está de olho.
 
É claro que Araguaína não pode quebrar, mas o momento é de conscientização coletiva e de respeito às vidas. O vírus é uma realidade que ameaça e mata de verdade; perguntem aos parentes de vítimas fatais da doença. 
 
Carreata é um direito democrático, mas o lucro do comércio não pode estar acima da preservação vidas. Empresas diminuem lucro, mas  se recupera depois, a vida não.
 
Transparência nas compras, sim; manutenção do emprego, sim; hospital de campanha, sim; carreata, desafiando a vida, não.


 
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